De acordo com um estudo feito pela Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima) a maioria dos investidores brasileiros aplica na caderneta de poupança e fundos de baixo risco.
A coordenadora do laboratório de orçamento familiar da UFPR, Ana Paula Mussi Cherobim, aponta duas explicações: o brasileiro tem uma cultura de investimentos em poupança muito forte, somada ao histórico de bons rendimentos na renda fixa. Ela ainda aponta a falta de conhecimento sobre as possibilidades de investimentos disponíveis.
Para o professor da UFSC e consultor de Finanças Pessoais do Itaú, a questão passa pelos objetivos que motivam o investimento. As pessoas devem separar seus investimentos em três reservas. A primeira é a de emergências, que deve ser destinada à caderneta de poupança em função da alta liquidez. A segunda é a para a aposentadoria, que deve ter foco no longo prazo, seja bolsa de valores ou previdência privada. A terceira é a reserva para sonhos, cujo destino depende muito do prazo para realização.